segunda-feira, 19 de setembro de 2011

RIO+20 - um caminho longo mas não tão difícil...



O crescimento notável do século passado que foi impulsionado pela inovação e pela utilização de recursos naturais abundantes e baratos está chegando ao fim. Isso significa que temos que fazer algumas escolhas de longo alcance. Continuar como antes não é uma opção.
Promover a prática sustentável exige uma combinação correta de ferramentas. A exemplo da Europa, precisamos de uma  legislação adequada, que possa ser devidamente aplicada aos Estados-Membros e complementada por um conjunto de medidas de apoio. Além disso, é preciso mudar a mentalidade dos consumidores e das empresas. Os consumidores têm um forte poder de barganha e administra ancestralmente as leis de mercado, oferta e procuram, principalmente no que se refere aos bens e serviços. Investigação e inovação serão a chave principal para para alcançarmos mudanças estruturais e de massa crítica.  A Eco-inovação, em particular,  deve ser o ponto central para o desenvolvimento de modelos de negócios ambientalmente corretos, podendo ser replicados em todo o Planeta.  O maior compromisso está na geração de empregos verdes e de maiores oportunidades no mercado de inovações ambientais. O problema, claro, também é global. Em maio de 2012 representantes de todo o mundo se reunirão no Rio de Janeiro para a Conferência de Desenvolvimento Sustentável Convenção da ONU, em um esforço para definir as perspectivas de desenvolvimento sustentável para os próximos 20 anos. É uma oportunidade única que poderia marcar o início de uma transição acelerada e profunda em todo o mundo para uma economia verde. Os conceitos e compromissos que já permeiam a esfera das discussões internacionais, instigam economistas, advogados, cientistas políticos, sociólogos e todos os demais profisisonais que estão envolvidos com este desafio global instigante.  
Pensar em economia verde é transformar paradigmas já comprometidos pela tradicional idéia desenvolvimentista que marcou o século passado. Pretende-se  na RIO+20, a assinatura de documentos que possam garantir, ao menos o início de um processo participativo, voltado para a rediscussão da economia e de todos os seus efeitos e inovações no cenário verde. 
A última reunião internacional da CEPAL( Comissão Econômica para América Latina e Caribe), demonstrou-se totalmente inerte no que se refere à produção de documentos ou de material necessário ao subsídio das discussões que serão travadas durante a RIO+20  em Junho de 2012. Na verdade, o encontro mais se ateve à temática sindical e aos direitos sociais e trabalhistas. Este risco não pode, de maneira alguma permear o grande encontro de 2012. Os avanços na conceituação da economia verde progridem a cada dia. Tanto na prática, quanto na P&D. Os pilares de sustentação do conceito de "green economy", não podem ser maculados pelo maldito espírito da especulação.  A  RIO+20, será um marco na evolução de conceitos e valores e este marco não pode ser desconstituído por celeumas individuais ou restrita a núcleos e países individualizados. 


Prof. Francisco Carrera
Coordenador Geral do Fórum Empresarial RIO+20

Subcomissões Rio+20 realizarão audiência com ministra do Meio Ambiente

As duas subcomissões Rio+20 da Câmara vão realizar audiência pública com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, na próxima sexta-feira (23). O objetivo é debater o processo de preparação do Brasil para sua participação na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável em 2012 (Rio+20).

Os deputados Alfredo Sirkis (PV-RJ) e Eduardo Azeredo (PSDB-MG), que solicitaram o debate, querem permitir que o Congresso apresente sugestões para as posições e metas que o Brasil apresentará no evento.
Eles pretendem também estimular a participação de outros setores da sociedade a contribuir com propostas.
O local ainda não foi definido.
Da Redação/DC

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Reunião Preparatória para a América Latina e no Caribe. Demandas sindicais no debate, mas nenhuma conclusão.

Reunião da CEPAL- Santiago-Chile
O Fórum Empresarial RIO+20, acompanhou, como observador e uma das 50 organizações convidadas, a Reunião Regional Preparatória para a Rio +20 aconteceu na sede da CEPAL, em Santiago, Chile, entre 7 e 09 de setembro não obteve resultados muito positivos. Seu objetivo foi elaborar uma posição regional para a Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável, que terá lugar em Junho próximo, na cidade do Rio de Janeiro (Rio +20). O debate principal girou da economia verde e deu origem a divergências importantes entre os governos. Muitos pugnaram pela necessidade de recuperar e valorizar os acordos já alcançados na Rio-92. Os delegados governamentais reconheceram a necessidade de avanço na efetiva transferência de tecnologia e a  promoção de um regime global de propriedade intelectual, bem como a criação dos direitos da acesso à informação ambiental, a participação e  a justiça. Eles insistiram também na necessidade de garantir novos financiamentos, adicionais, estáveis ​​e previsíveis para a implementação de políticas de desenvolvimento sustentável nos países em desenvolvimento.
Alguns países, como Barbados e México, destacaram a importância do trabalho decente como um princípio básico para ser observado nas nas discussões sobre um novo modelo de produção e consumo.
Alicia Bárcena, Secretária Executivo da CEPAL, destacou a oportunidade de criar um imposto sobre transações financeiras, uma das exigências sindicais da Rio +20.
De acordo com os dados apresentados, um imposto de 0,05% geraria três vezes a Ajuda Oficial ao Desenvolvimento de 2008. Esta proposta, contudo, não foi considerada pelo Plenário, nem referida nas conclusões gerais da reunião.
Nas suas conclusões, a reunião não faz referência a nenhumsindicato e muito menos  às exigências do comércio, nem mesmo a menção da criação de empregos verdes, um tema que foi discutido no plenário por alguns delegados e reconhecido como um dos temas emergentes pelo Secretário-Geral da Rio +20, o Sr. Sha Zukang. A delegação sindical foi composta por representantes de CSA, CTA (Argentina), CUT (Brasil ), BWI e Sustainlabour.
Portanto, diante deste prévio infortúnio ou até mesmo desencontro de idéia, princípios e valores, o terceiro setor e principalmente a América Latina demonstrou-se aindafragilizada na concepçao do conceito de ECONOMIA VERDE.
Acesse aqui o documento final ( versão preliminar - espanhol)


terça-feira, 13 de setembro de 2011

REUNIÃO DA UN DPI/NGO - A colaboração preliminar do 3º Setor.

Nos últimos dias 3 a 5  de setembro, no Hotel Maritim, em Bonn - Alemanha, ocorreu o encontro da 64a Reunião da UN DPI/NGO,  onde diversas instituições estiveram presentes com contribuições e sugestões para as metas e linhas de ação da RIO+20. 
O Evento foi extremamente rico em propostas e contribuições.
Acesse aqui o documento preliminar,  contendo todos os tópicos da Declaração.
O Fórum Empresarial RIO+20, acompanhou todos os trâmites dos processos de decisão.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

PRÓXIMOS ENCONTROS REGIONAIS

Após o grande sucesso do Lançamento do Fórum Empresarial Rio+20, os temas sugeridos para a elaboração do documento final destinado à UNCSD-2012, serão debatidos em seminários locais.

SERÃO REALIZADOS ENCONTROS REGIONAIS NOS SEGUINTES NÚCLEOS:

01- Região Oceânica - Niterói - Dias 25,26 e 27 de Outubro de 2011 - CDL - Niterói

02- Baixada Fluminense - Queimados - ( data e local a definir)

03 - Região Serrana - Teresópolis ( data e local a definir)

04 - Região dos Lagos - São Pedro da Aldeia  -( data e local a definir)

Os subgrupos temáticos se reunirão durante os encontros.

A data final para encaminhamento do documento base para a UNCSD-2012 é 01.11.2011.

A Coordenação Geral